Sr. responsável,

O quantitativo de alunos que buscam os professores e coordenadores pedindo medicação tem aumentado muito nos últimos dias. É preciso refletir sobre tal fato, buscando indicativos dessa “facilidade” de acabar com a dor que estão sentindo.
Importante ressaltar que a escola não pode medicar os alunos, nem mesmo numa simples dor de cabeça ou cólica. Esse procedimento deve ser indicado pelo médico da criança e a família adotar o uso da medicação na hora adequada ao filho(a).

Procedimento utilizado na escola:

Medicação só é ministrada com autorização enviada pela agenda ou pessoalmente.

Quando a criança se queixa de dor, ouvimos e interrogamos sobre a dor que sente, caso o aluno indique desconforto, ligamos para a família para informar o problema.

A escola somente faz uso de medicação em caso de urgência, tais como: febre alta e acidente.
Os Perigos da Automedicação
O uso de medicamentos, sem prescrição e/ou orientação médica é chamado de automedicação.

Quem nunca tomou um remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? Ou pediu opinião a um amigo sobre qual medicamento ingerir em determinadas ocasiões?

A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina.

O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.

A orientação do Ministério da Saúde é que sempre se procure um médico ao desconfiar sobre qualquer problema de saúde. Evite recomendações de vizinhos, amigos, parentes ou mesmo de balconistas de farmácias ou drogarias.

http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/saiba-quais-so-os-perigos-da-automedicaco